Rádio Onda Viva

Emissão Online

Trabalhadores exigem que encarregado seja afastado de escola

Cerca de 40 trabalhadores do Agrupamento de Escolas Cego do Maio manifestaram-se, esta manhã, à porta da Câmara da Póvoa de Varzim. Exigem a intervenção da autarquia nos casos de assédio laboral que dizem estar a acontecer, todos os dias, naquele agrupamento. O alvo de todas as críticas é o encarregado do pessoal não docente, que até já foi alvo de um processo disciplinar, mas acabou “arquivado” com a vinda do Papa e ao abrigo da Lei da Amnistia. Agora, os trabalhadores exigem a intervenção da autarquia que, com a transferência de competências em matéria de educação, é agora o empregador destes funcionários.

Paulo Marinho, o secretário-geral do Sindicato Independente e Solidário dos Trabalhadores do Estado e Regimes Públicos, que organizou a manifestação e tem vindo a apoiar os trabalhadores nesta luta, não entende como é que o homem ainda está em funções, depois de o próprio instrutor do processo disciplinar aconselhar tratamento psicológico.

Manuela Oliveira é uma das funcionárias que se queixa de perseguição. Tem relatórios médicos que atestam problemas graves na coluna e a medicina do trabalho confirma, mas o encarregado e o diretor da escola não aceitam, mantendo-se a realizar tarefas que não considera adequadas. Orlando Padrão confirma que o ambiente é horrível: gritos, provocações, insultos e até horários “ilegais”.

Paulo Marinho entende que a Câmara tem responsabilidades, já que é agora quem tutela o pessoal não docente das escolas, mas a verdade é que, apesar de terem pedido para serem recebidos, os trabalhadores não obtiveram qualquer resposta nem de Aires Pereira, nem de ninguém do executivo. Apesar deste revés, o SISTERP promete não vai baixar os braços e euer fazer deste um exemplo para que, em todo o país, os trabalhadores ganhem coragem para denunciar casos semelhantes.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

RECOMENDADAS

Login