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Câmara vai exigir à CCDR-N o fecho do aterro de Paradela

Em 253 dias, 127 foram de mau cheiro, ou seja, em mais de metade dos dias (54%) há mau cheiro nas freguesias envolventes ao aterro de Paradela, Barcelos, e até os empresários do Parque Industrial de Laúndos já fizeram chegar as suas reclamações à Câmara. Esta foi uma das conclusões discutidas na 3.ª reunião da comissão de acompanhamento do aterro da Resulima. O presidente da Câmara da Póvoa, Aires Pereira, diz que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) emitiu, durante um ano, uma licença condicionada a um conjunto de investimentos destinados a minimizar os impactos negativos do aterro. Agora, com o prazo a terminar e sem os investimentos feitos, a Câmara quer ver a CCDR-N fechar o aterro de Paradela.

O presidente da Câmara explica que, de todos os investimentos necessários, apenas a cortina arbórea foi colocada e não resolveu nada. Aires Pereira afirma que tem havido uma conivência entre o operador, a CCDR-N e o governo que tem que acabar e diz que “falta vontade política e técnica” para resolver o problema.

João Trocado, do PS, está muito preocupado com a situação e já se disponibilizou para ajudar: vai entrar em contacto com a secretaria de Estado para perceber se o Estado, que atribuiu a concessão à Resulima, pode ter aqui um papel mais firme.

Quase dois anos depois da entrada em funcionamento do aterro, os maus cheiros pressistem e afetam várias freguesias dos concelhos de Barcelos, da Póvoa e de Esposende.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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