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Denunciado assédio laboral no Agrupamento Cego do Maio

Os funcionários do agrupamento de escolas Cego do Maio dizem que por lá se vive um clima de gritos, provocações, insultos, horários trocados e transferências de escola. A culpa, dizem os trabalhadores e o Sindicato Independente e Solidário dos Trabalhadores do Estado e Regimes Públicos (SISTERP), é do encarregado operacional, que foi alvo de um processo disciplinar, mas que foi “arquivado” por causa da vinda do Papa e ao abrigo da Lei da Amnistia.

Os trabalhadores queixam-se do assédio laboral que sofrem e já fizeram queixa à direção, mas não obtiveram resposta, lamentou Manuela Oliveira, uma das funcionárias do agrupamento, que há vários anos prestava serviço na escola-sede e acabou transferida para uma das primárias do agrupamento.

Paulo Marinho, o secretário-geral do SISTERP, esteve ontem no estabelecimento de ensino, com uma delegação do sindicato, reunido com os trabalhadores, tendo ficado alarmado com o que escutou. Um encontro com a direção da escola e a Câmara da Póvoa, ocorrido na segunda-feira, não deixou satisfeito o dirigente, que estuda medidas mais duras de luta, que podem passar por uma manifestação pelas ruas da cidade, que terminará frente aos Paços do Concelho, assim como uma eventual participação ao Ministério Público.

O diretor do agrupamento, Arlindo Ferreira, recusou prestar qualquer esclarecimento.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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