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Petição quer levar “fedor da Resulima” ao Parlamento

Já está online (disponível aqui) uma petição pública para levar a questão do mau cheiro do aterro da Resulima à Assembleia da República. O objetivo é, agora, angariar as 7500 assinaturas necessárias para que o problema seja discutido no Parlamento. A petição foi lançada, ontem, por um conjunto de cidadãos das várias freguesias afetadas dos concelhos da Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende, contando já com mais de três centenas de subscrições.

“Desde o final do ano de 2021, as freguesias de Paradela, Cristelo, Barqueiros, em Barcelos; São Pedro de Rates, Laúndos, Estela, Aguçadoura e Navais, na Póvoa de Varzim; Apúlia, Fão, Fonte Boa e Rio Tinto, em Esposende, têm sofrido com fortes odores nauseabundos, com emissões praticamente diárias, proveniente do Aterro Sanitário de Paradela da Resulima. Os odores são tão incomodativos que não é possível fazer uma vida normal, como por exemplo abrir as janelas, colocar roupa a secar ou simplesmente usufruir de espaços exteriores, sejam públicos ou privados”, diz a petição, denunciando ainda a circulação, quase diária, de “centenas de camiões de recolha de resíduos” por “arruamentos residenciais, sem condições de circulação para tráfego pesado”.

A situação, afirmam, é “ambientalmente inconcebível” no século XXI e a sua resolução “só depende da vontade política governamental para a resolver”. Apesar de todos os esforços e dos muitos protestos de populações, juntas e câmara, quase dois anos depois da entrada em funcionamento do aterro, a situação ainda não foi resolvida. “Não somos contra a existência da unidade de tratamento de resíduos, mas, tal como outras unidades que funcionam bem no país, apenas pedimos que o governo e a Assembleia da República tomem medidas que nos devolvam a qualidade de vida que tínhamos antes deste aterro”, remata o texto da petição.

VianaCar

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