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Hoje há greve dos professores e muitos ficarão sem aulas

Se tem crianças ou jovens em idade escolar, tome nota: hoje é dia de greve dos professores. Os docentes realizam, esta sexta-feira, uma greve nacional a exigir melhores condições de trabalho e a contabilização integral do tempo de serviço congelado, sendo esta a primeira paralisação no atual ano letivo convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais.

"Os professores perdem anualmente milhares de euros por não lhes ser contado integralmente o tempo de serviço que cumpriram", refere o pré-aviso de greve da plataforma, da qual fazem parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE).

Na segunda-feira, o primeiro-ministro voltou a rejeitar a hipótese de uma recuperação integral do tempo de serviço dos professores, defendendo que o custo "é insustentável para o país" e que "tem de haver equidade" para todas as carreiras da função pública. Em resposta às declarações, os dirigentes sindicais garantiram que os professores não vão desistir e que a luta vai continuar.

As organizações sindicais voltaram a sublinhar que estão disponíveis para uma recuperação faseada e lembram que esta não é a única reivindicação. O fim das vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões e das quotas de avaliação são outras das exigências. A greve de hoje marca o fim da Semana Europeia dos Professores e realiza-se um dia após o Dia Mundial do Professor (5 de outubro).

Na próxima segunda-feira, 09 de outubro, será a vez de os trabalhadores não docentes fazerem uma greve pela valorização das profissões. Queixam-se que suas "tabelas salariais foram ‘engolidas’ pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras".

Hoje, a greve poderá afetar várias escolas de norte a sul do país e deixar milhares de crianças e jovens sem aulas.

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