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Municípios da Resulima querem ajuda para o aterro de Paradela

Os municípios que integram a Resulima foram a Lisboa sensibilizar o secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, para o problema dos odores emanados pelo aterro de Paradela. Os seis autarcas de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo dizem que a situação melhorou, mas garante que “ainda há trabalho a fazer, no sentido de atenuar ainda mais esses efeitos junto das populações circunvizinhas ao aterro”.

Hugo Pires mostrou abertura para encontrar soluções para rentabilizar a Unidade de Paradela, nomeadamente através da criação de um parque fotovoltaico, mas a verdade é que a Resulima é detida em 49% pelos municípios e pela privada Empresa Geral do Fomento (51%).

Os seis municípios foram ainda a Lisboa reclamar contra o aumento das tarifas de tratamento de resíduos sólidos urbanos, validado pela ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.

Num comunicado conjunto, consideram o aumento “brutal”, alertando para os impactos “muito negativos e gravosos” desses aumentos, tanto para os municípios como para as famílias, “numa altura em que a conjuntura económica e social é muito difícil e adversa”.

A título de exemplo, dizem, em 2021, a tarifa de tratamento em aterro era de 7,88 euros a tonelada e, em 2024, será de 66,17 euros a tonelada. Por outro lado, a TGR – Taxa de Gestão de Resíduos paga ao Estado, em 2020 tinha um custo de 11 euros e, em 2024, terá um custo de 30 euros. 

Hugo Pires diz que o Governo não tem poderes para intervir nos tarifário e explica que há metas europeias a cumprir, nomeadamente na redução de resíduos indiferenciados e na política do sistema “poluidor/pagador”, mas mostrou-se disponível para apoiar o investimento em equipamentos e garantiu que o governo irá devolver 30% do que os municípios gastam na TGR, como forma de atenuar o impacto dos aumentos.

VianaCar

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