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Mário Constantino: "Barcelos também é vítima do aterro"

O presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, diz que Barcelos é mais vítima do que réu no caso dos maus cheiros do aterro de Paradela, que tem feito num inferno a vida de quem vive nas freguesias poveiras de Laundos e S. Pedro de Rates. O edil aponta ainda o dedo à lei que não prevê metas para odores.

Mário Constantino explica que Barcelos e os outros cinco municípios que compõe a Resulima - a gestora do aterro – vão ter uma reunião, muito em breve, com o secretário de Estado do Ambiente. Em cima da mesa dois temas: a questão dos maus cheiros e o tarifário. O presidente da Câmara de Barcelos defende que a solução, a longe prazo, passa por uma aposta do Estado na incineração. 

No imediato, garante, a Resulima – de cujo conselho de administração faz parte – tudo está a fazer para minimizar os impactos do aterro de Paradela e os resultados, sublinha, já se sentem. 

Mas é ou não uma questão de dinheiro e de investimento? Mário Constantino diz que também, mas não só. A omissão na legislação cria aqui um problema. Ainda assim, diz, a Universidade de Aveiro já fez um levantamento das necessidades e a Resulima, frisa, está a cumprir. 

E para quando o fim do “calvário”? Mário Constantino não sabe. Diz que aconteceu o mesmo com a Lipor e pede tempo.

Estas declarações fazem parte de uma entrevista alargada ao presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, que, este fim-de-semana, foi nosso convidado na Grande Entrevista. Pode ouvir a conversa na integra aqui.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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