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Câmara proíbe fogo-de-artifício na Festa da Senhora das Dores

A Câmara da Póvoa de Varzim recusou passar a licença especial de ruído para o lançamento de fogo-de-artifício na festa da Senhora das Dores. A confraria já tinha tudo pronto, quando chegou a recusa. Agora, não poderá haver fogo na noite do arraial, nem as habituais salvas de morteiros que anunciam a festa e o início da procissão.

O presidente da Câmara, Aires Pereira, justifica-se com a proximidade ao Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC) e ao lar da Santa Casa da Misericórdia, ambos a escassos metros da Igreja de Nossa Senhora das Dores e garante que, todos os anos, recebe dezenas de reclamações de moradores e das duas instituições.

A recusa proíbe, assim, o fogo-de-artifício aos fins-de-semana durante todo o dia e, à semana, só o permite entre as 8h00 e as 20h00. Assim, já este domingo, não haverá a habitual salva de morteiros que anuncia as festas e que também não se irá realizar nos dias 16 e 17. No dia 16, o arraial, que levará ao palco junto à Escola Secundária Eça de Queirós os ranchos de Aver-o-Mar e “Tricanas do Cidral” não irá terminar com o habitual espetáculo de fogo-de-artifício e no domingo, 17, não haverá foguetes a anunciar o início da procissão, marcada para as 16h00.

Aires Pereira explica ainda que será reduzida a zona das barraquinhas, destinadas à Feira da Loiça. Quanto às desigualdades face a outras festas da cidade, o edil diz que nenhuma outra se realiza nas proximidades do hospital.

As festas da Senhora das Dores que começam este domingo e prolongam-se até ao próximo dia 19.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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