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Clube não recorre do castigo: jogo com Lourosa sem adeptos

O Varzim irá cumprir o jogo de castigo à porta fechada já na noite do próximo dia 25, uma sexta-feira, quando receber o Lourosa. O clube decidiu não recorrer da punição e multa de 2.550 euros devido à inscrição indevida de Tiago Margarido, na época passada, como treinador-adjunto de Daniel Barbosa, alegando motivos financeiros para a opção. O Conselho de Disciplina - secção não profissional da Federação Portuguesa de Futebol castigou o emblema poveiro após uma queixa da Associação Nacional de Treinadores de Futebol, entidade muito criticada no comunicado publicado pelos responsáveis alvinegros. Apesar de não concordar, o Varzim aceita a condenação, mas ao mesmo tempo repudia quem originou este processo. Depois da grande enchente na receção ao Braga B, os adeptos varzinistas terão de esperar por meados do mês de setembro para voltar a ver a equipa em casa.

Comunicado Oficia

"A Varzim Sport Club – Futebol Sduq Lda. informa que foi notificada do acórdão proferido pelo Conselho de Disciplina da FPF que concluiu pela imputação à nossa sociedade desportiva de alegada utilização irregular de treinador na época desportiva 2022/2023 e aplicou a sanção de 1 jogo à porta fechada, na sequência de participação da Associação Nacional de Treinadores (imagine-se!).
Muito haveria a dizer sobre uma associação sindical de treinadores que é ágil a acusar os treinadores seus filiados e os Clubes que os mesmos representam, mas conformada com a falta de cursos e dos processos formativos de treinadores em Portugal deixando muito dos seus maiores activos formarem-se centenas de vezes fora do seu país de origem.
Apesar de não concordar com a decisão disciplinar, ponderadas todas as circunstâncias, mormente a de que a reação para o Conselho de Justiça e para o Tribunal Arbitral do Desporto pode acarretar uma conta de custas de milhares de euros, a Varzim SDUQ irá conformar-se com a mesma e cumprir a sanção disciplinar de 1 jogo à porta fechada no jogo da 4ª jornada da Liga 3, com o Lourosa.
É lamentável que tal decisão de não recorrer tenha de ser tomada em ponderação de razões financeiras e que este Tribunal especializado afinal só sirva para um conjunto restrito de sociedades desportivas com situação económica para aí litigar, o que deve fazer repensar o sistema de justiça desportiva em Portugal.
Estamos plenamente convictos que os nossos associados perceberão que só motivos relacionados com a nossa sustentabilidade nos obrigam a tomar esta decisão.
Não nos calaremos perante quaisquer injustiças e em sede própria lutaremos por instituições fortes e pelos superiores interesses no nosso prestigiado Clube.
Temos de nos manter unidos, mais que nunca, para ultrapassar todos os obstáculos.
Juntos, venceremos!"

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