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Aterro de Paradela: IL diz que Câmara sabia de tudo e não fez nada

António Teixeira da Iniciativa Liberal acusa a Câmara da Póvoa de ter assistido passivamente ao nascimento do aterro de Paradela, fazendo-se, agora, muito preocupada com o “facto consumado”. O deputado aproveitou a última assembleia municipal para explicar que o processo de licenciamento do aterro começou em 2012. Seguiu-se, em 2013, a necessária redelimitação da REN (Reserva Ecológica Nacional) e revisão do PDM (Plano Diretor Municipal) de Barcelos, para o qual foi criada uma Comissão Técnica que incluía a autarquia poveira.

Depois, já em 2017, a construção do aterro esteve em discussão pública e, diz António Teixeira, num e noutro caso, não há, no dossier, qualquer participação da Câmara da Póvoa a manifestar reservas à instalação do aterro naquele local, paredes-meias com a freguesia de Laundos. Não há sequer, diz pasmado o deputado, um Estudo de Impacto Ambiental.

O vice-presidente da Câmara da Póvoa, Luís Diamantino, diz que o problema não é o aterro. Aquele tipo de infra-estruturas, diz, são necessárias, mas têm que funcionar bem e o de Paradela não está a laborar nas condições que devia. Diamantino dá como exemplo as duas unidades da Lipor – o sistema multimunicipal de gestão de resíduos do Grande Porto, ao qual a Póvoa pertence, onde não há nenhuma reclamação de cheiros.

O aterro de Paradela, onde foram gastos mais de 28 milhões de euros, e que continua a dar que falar pelo maus cheiro que exala e, há ano e meio, faz desesperar os moradores das freguesias de Laundos e S. Pedro de Rates.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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