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Câmara não conseguiu suspender a atividade do aterro de Paradela

A Câmara da Póvoa queria suspender a atividade do aterro de Paradela, até que estivessem resolvidos os problemas com o mau cheiro. O tribunal negou-lhe a pretensão.

João Trocado, do PS, diz que o problema foi ter-se emitido a primeira licença. Agora, é difícil voltar a trás. O socialista explica que, agora, resta à Câmara tentar exercer pressão para que os necessários investimentos sejam feitos.

Entretanto, foi criada uma Comissão de Acompanhamento, onde figuram todas as câmaras (as seis servidas pela Resulima e a da Póvoa, como vizinha e “lesada” pelo aterro), a CCDR-N, a APA, a Administração Regional de Saúde do Norte e a Resulima. A pedido da Comissão, a Universidade de Aveiro fez um estudo e concluiu que são necessários seis milhões de euros para resolver o problema.

O vice-presidente da Câmara, Luís Diamantino, explica o que aconteceu no tribunal. O autarca diz que o problema foi a CCDR-N ter passado uma licença sem que a Resulima tivesse cumprido os requisitos a que estava obrigada. Diamantino garante que a Câmara vai continuar a lutar e, quanto ao investimento de seis milhões, a questão é política e, com certeza, não ficará resolvida, como era exigido, até ao final do ano.

Recorde-se que, há ano e meio, que as populações de 11 freguesias dos concelhos da Póvoa, Esposende e Barcelos vivem desesperadas com o mau cheiro exalado pelo aterro, que trata os lixos dos municípios de Esposende, Barcelos, Viana, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Na Póvoa, Laundos, que vive, ali, a dois passos do aterro e S. Pedro de Rates são as mais afetadas, mas o mau cheiro chega, muitas vezes, à Estela e até a Apúlia, em Esposende.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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