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Estádio do Varzim encheu-se para noite "mágica" das rusgas

E por falar em S. Pedro, ontem à noite, houve festa rija no Estádio do Varzim. As rusgas da Póvoa, do MAPADI e dos seis bairros da cidade subiram ao palco para dançar naquele que é, ano após ano, um dos pontos altos das festas do santo pescador. O Estádio encheu-se de gente. Adelaide Costa e a filha Inês Ferreira são duas estreantes nas rusgas infantil e sénior do Belém. À porta do Estádio não escondiam o nervosismo.

Mónica Sousa dança no Norte desde pequenina. Agora, com 20 anos e muita experiência, diz que o Varzim continua a ser sempre um espetáculo muito especial. Bruna Cerqueira tem 19 anos e dança à seis na rusga do Belém. Entrar no Estádio e ver tantos milhares de pessoas é sempre, diz, especial. Sara Moura tem 25 anos e é tricana do Sul desde pequena. Quando vê aquele Estádio cheio, só pensa em fazer o melhor para honrar as cores verde e branca. Beatriz Gonçalves tem 19 anos. A avó dançou no rancho, a mãe leva a bandeira, o pai canta no coro da Mariadeira. Explica que ver tantos milhares no Varzim e gente vinda até de fora do país para ver é mágico. Mariana Viana, de 16 anos, dança pelo bairro velhinho. Ir ao Estádio, confessa, é incrível. Daniela Vareiro, do Regufe, diz que o sentimento é difícil de explicar. É ver reconhecido o trabalho de muitos meses. 

No final, ainda tempo para um momento especial: o Estádio aplaudio de pé José de Azevedo, o poveiro que amava o Bairro Sul faleceu, no passado dia 12 de junho, aos 88 anos. Ontem, o "seu" Sul prestou-lhe mais uma homenagem.

As rusgas a queimarem os últimos cartuchos das festas de S. Pedro.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

VianaCar

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