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Câmara indignada com anúncio do fecho do BPI em Apúlia

O Município de Esposende afirma-se “frontalmente contra o anunciado encerramento do Balcão de Apúlia do Banco Português de Investimento (BPI)”. A última reunião do executivo ficou marcada pela aprovação de uma moção, por unanimidade, que será submetida à Assembleia Municipal para a sessão ordinária de 29 de junho.

A Câmara diz assumir uma categórica posição de “defesa da população de Apúlia, porque fica privada de serviços públicos bancários de proximidade, facto agravado pelo encerramento verificado, anteriormente, em freguesias vizinhas, deixando a parte sul do concelho, com mais de 10 mil habitantes, sem qualquer agência bancária para resposta às necessidades das populações”.

Para o Município, a decisão de encerramento configura “uma falta de respeito pelos direitos dos seus clientes e de toda a população e, numa visão mais ampla, representa um duro golpe para o desenvolvimento económico de Apúlia, em particular, e do concelho de Esposende, em geral”.

Na moção, a autarquia lembra que a medida é “particularmente gravosa para a população idosa, dependente desta única agência existente na Vila”, sustentando que “sem condições de mobilidade para acederem às agências situadas na sede do concelho e sem literacia informática para poderem solucionar as burocracias associadas pela via digital, a ausência de um serviço de proximidade representa uma dura machadada para cidadãos que tanto contribuíram para a evolução do concelho e do país e para o enriquecimento das instituições bancárias que agora as descartam da forma mais mesquinha”.

“Este encerramento da dependência bancária significa, também, um duro revés para os comerciantes e pequenos empresários que, desta forma, veem-se privados de mais um serviço de proximidade, tão importante para a dinamização da economia local”, sublinha a edilidade.

A moção aprovada será também remetida ao Conselho de Administração do BPI, apelando para que reconsidere a decisão do encerramento da agência de Apúlia. O documento será também dado a conhecer ao Banco de Portugal e ao Ministério das Finanças, apelando para a criação de serviços mínimos bancários junto das populações.

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