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Acusado de arrastar inspetor da PJ falta a julgamento

O homem, de 74 anos, suspeito de arrastar um inspetor da Polícia Judiciária (PJ) ao longo de mais de 500 metros para fugir a uma detenção faltou à primeira sessão do julgamento, a decorrer no Tribunal de Matosinhos. O indivíduo, que está, agora, a viver no Algarve, está acusado de coação sobre funcionário, ofensas à integridade física e dano com violência.

O caso remonta a Setembro de 2018, quando a Póvoa de Varzim foi palco de uma aparatosa perseguição policial que terminou em acidente na chamada rotunda da Telecom, no cruzamento da EN13 com a avenida do Mar.

O alegado burlão, sobre o qual pendia um mandado de captura europeu, estava em fuga à justiça quando, por volta das 20h00, foi localizado na Póvoa de Varzim. Parado pela PJ, fingiu estar a sentir-se mal e arrancou, depois, arrastando o inspetor da PJ ao longo de mais de 500 metros. Acabou por se despistar na rotunda da Telecom e bateu violentamente contra o pilar de um prédio.

O inspetor do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Leiria, que ontem foi ouvido pelo coletivo de juízes, sofreu ferimentos com alguma gravidade. Estranha que o arguido não esteja indiciado por tentativa de homicídio.

O arguido, de 74 anos, acreditava a PJ, fazia parte de uma rede indiciada de burlar pessoas há mais de uma década, através de empresas fictícias que vendiam produtores alimentares, vestuário, maquinaria e eletrodomésticos, num esquema que terá rendido, de forma fraudulenta, dez milhões de euros.

O julgamento prossegue na manhã do próximo dia 29 de maio.

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