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Restos mortais de 'um pobre homem da Póvoa de Varzim' vão para o Panteão Nacional

Os restos mortais do Eça de Queirós vão ser, em breve, trasladados para o Panteão Nacional (na imagem). O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, adiantou a informação quando ontem discursava no Centro de Congressos de Lisboa, após a posse dos novos órgãos sociais da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), num momento em que referia ao conjunto de intelectuais do fim do século XIX que se apelidava de “vencidos da vida” (Eça fazia parte)

Recorde-se que em janeiro de 2021 foi aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República um projeto de resolução do PS que visava “conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de José Maria Eça de Queiroz, em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”.

O romancista morreu em 16 de Agosto de 1900 e foi sepultado em Lisboa, mas em setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de São João, na capital, para um jazigo de família, no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião. Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845 e pelo seu próprio punho, numa carta escrita a Pinheiro Chagas, intitulou-se como “um pobre homem da Póvoa de Varzim”.

VianaCar

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