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Falta de dragagens está a deixar atividade piscatória em risco

O assoreamento no Porto da Póvoa de Varzim volta a estar na ordem do dia no início da primavera. Dezenas de barcos parados e centenas de pescadores em risco são algumas consequências de uma situação que se arrasta ao longo dos anos sem solução à vista. Segundo o JN, o plano plurianual de dragagens está a ser afetado pela falta de orçamento disponível por parte da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos. Quando foi assinado, em meados de 2021, tinha como propósito promover dragagens planeadas nos portos da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Esposende e Vila Praia de Âncora.

No caso concreto do interior do porto poveiro, a acumulação de areia está a aumentar as dificuldades no trabalho e os homens do mar queixam-se que o paredão de betão construído para proteger a marina veio piorar a situação, sendo hoje evidente a pequena praia que se voltou a formar. Carlos Cruz, presidente da Apropesca - Organização de Produtores da Pesca Artesanal, tem sido o porta-voz da indignação da comunidade piscatória local relativamente a esta matéria. 

VianaCar

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