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Se acontecer uma 'catástrofe', autarca vai responsabilizar o Estado

O presidente da Câmara de Esposende diz que o seu município vai responsabilizar o Estado caso algum dia aconteça uma tragédia que aconteça por causa da erosão costeira ou do assoreamento na restinga. Benjamim Pereira diz que a autarquia já custeou a elaboração de projetos sobre as intervenções que devem ser feitas, mas as obras tardam em avançar para o terreno. Sendo uma jurisdição estatal a autarquia não pode intervir, mas também não aceita esse impasse de ânimo leve. (ouça declarações no noticiário).

Os  problemas da erosão são preocupantes na zona de Apúlia e Fão e a autarquia continua a insistir junto da Agência Portuguesa do Ambiente, a APA, que o tempo urge. Se o mar romper a duna primária pode, por uma questão de desnível orográfico, chegar rapidamente às populações. 

O mesmo sucede em relação às obras de desassoreamento que são necessárias na restinga do rio Cávado. A edilidade contratou a técnicos reputados a elaboração de um projeto de intervenção que preconiza a retirada de inertes através de um processo natural (experimentado noutras zonas do mundo) e que pode inclusive ajudar a recarregar as praias com areia. Mas os organismos estatais continuam a levantar dúvidas e, pior, a não decidir, lamenta o autarca (idem).

Benjamim Pereira esteve no último Grande Entrevista, programa que já está disponível na secção podcast no site da Rádio Onda Viva ou diretamente aqui

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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