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Autarquia poveira ultima processo judicial por causa do aterro

A Câmara da Póvoa de Varzim está a ultimar uma ação judicial contra entidades do Estado por causa do mau funcionamento do aterro gerido pela empresa Resulima, na freguesia barcelense de Paradela, paredes meias com Laundos e Rates. O autarca Aires Pereira confirmou que serão visadas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT). A deficiente fiscalização e o iminente licenciamento do equipamento estão na origem do avanço do processo na Justiça, ainda esta semana, numa altura em que as queixas dos moradores da zona envolvente continuam a ser quase diárias devido ao cheiro nauseabundo.

Ultrapassada a data limite para a resolução dos problemas ambientais que originam os odores, a autarquia diz-se obrigada a esta tomada de posição, salientando o desconforto pela falta de ação das entidades responsáveis. A crítica maior vai mesmo para a CCDR-N, que surpreendeu tudo e todos na passada semana ao comunicar que “estão reunidas as condições” para a emissão das licenças de exploração que ainda faltam ao aterro sanitário. Aires Pereira queixa-se de que não foi informado de uma vistoria realizada “à socapa”, no início deste ano, constatando-se no terreno que as medidas corretivas alegadamente introduzidas não estão a evitar os maus cheiros.

Este caso tem merecido a especial atenção do Partido socialista da Póvoa de Varzim, cujo líder da concelhia e vereador na oposição, recomendou que as diligências judiciais avancem o mais depressa possível, nomeadamente a exigir a suspensão da laboração do equipamento que não está a funcionar devidamente. João Trocado considera que não há tempo para esperar mais.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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