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População faz ultimato contra esvaziamento da extensão de saúde

Os ânimos exaltaram-se ontem à noite em Amorim numa assembleia popular que juntou cerca de 250 pessoas do universo de utentes servidos pelo Centro de Saúde que serve também a população de Laundos, Beiriz e Terroso. Os eleitos pela União de Freguesias marcaram presença, à excepção do presidente Carlos Maçães.

O povo compareceu em massa (apesar da chuva) na animada sessão que durou cerca de duas horas nas instalações da Centro Social Bonitos de Amorim, a pouco metros da extensão de saúde onde está afixado o novo horário de funcionamento, alterado após a recente abertura da USF em Aver-o-Mar. É um horário oficial, terças, quartas e quintas aberto durante meio dia, num total de nove horas por semana. Entre as várias reclamações e apelos para anoa inscrição na unidade averomarense, surgiu a denúncia da retirada de material nos últimos dias.

Ficou decidido, por proposta de uma popular de Amorim, uma espécie de ultimato, com prazo de 15 dias, para que a extensão de saúde volte a ter médicos, enfermeiros e administrativos suficientes para funcionar com normalidade. A decisão será comunicada ao presidente da Câmara, no sentido de este ajudar a resolver o problema, deu conta Manuel Correia, secretário e representante de Amorim na União de Freguesias, que se afirmou de este consciência tranquila neste processo, embora tenha admitido que pondera demitir-se por se sentir enganado.

Joaquim Vilar, de Terroso, eleito nas listas do PS, foi o mais acutilante da noite, contra Carlos Maçães, ao dizer que a ausência dele foi um sinal de cobardia ao não querer enfrentar a população.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da manhã.

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