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Câmara Municipal Póvoa de Varzim emite alerta

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) coloca, para já, todos os distritos do país em “Aviso Amarelo” por causa do mau tempo, mas agrava para “laranja” – o segundo mais grave da escala Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Aveiro e Coimbra – por causa da previsão de “precipitação forte e persistente, que pode ser acompanhada de trovoada” a partir das nove da noite.

A cor amarela também é nesta manhã de 2.ª feira aplicada por causa do vento com rajadas até 75 quilómetros por hora e da ondulação de sueste com quatro e cinco metros de altura.

A Câmara da Póvoa de Varzim emitiu ontem um “aviso à população” quais as situações expetáveis e as medidas de prevenção recomendadas pela Proteção Civil a ter (ver mais abaixo)), mas também divulga os números de telefone para os quais deve ligar em caso de problemas (números que, aliás, deve ter sempre à  mão): Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, 252 291 500, ou o Serviço Municipal de Proteção Civil, 252 298 500     

 

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas, é expectável:

Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;

Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;

Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;

Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;

Danos em estruturas montadas ou suspensas;

Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;

Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;

Possíveis acidentes na orla costeira;

Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.


A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e de gelo nas vias;

Colocar as correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;

Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;

Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;

Redobrar a atenção à circular junto à orla costeira e zonas ribeirinhas, nomeadamente em praias expostas ao mar e sujeitas ao efeito da rebentação;

Reforçar a vigilância das amarrações das embarcações atracadas nos cais e marinas ou fundeadas/amarradas;

Garantir a adequada fixação de estruturas ou equipamentos que possam ficar expostas ao efeito do vento e mar;

Acautelar a remoção, para locais seguros, de embarcações varadas em locais que possam ser afetados pela ação do mar e do rio;

Primar por uma postura de segurança e de precaução ativa, não assumindo comportamentos de risco;

Acompanhar o evoluir dos níveis de água nas zonas ribeirinhas.

VianaCar

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