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Assembleia Municipal foi unânime a dizer sim às 12 freguesias

Os 7 partidos representados na Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim aprovaram a desagregação das três uniões de freguesias atualmente existentes no concelho: Póvoa de Varzim/Beiriz/Argivai; Aver-o-Mar/Amorim/Terroso e Aguçadoura/Navais. Depois de concluído todo o processo burocrático nas assembleias de freguesia e da aprovação do parecer do presidente Aires Pereira pelo executivo, coube ao órgão deliberativo municipal dar o aval final à proposta de desagregação.

Caberá à Assembleia da República a decisão final, mas os eleitos do PSD congratularam-se com este desenlace que culmina um processo em que dizem tudo ter feito para que a Póvoa de Varzim volte a ter 12 freguesias com independência administrativa. Ou seja, para já tudo se mantém como está e o fim das três uniões de freguesias só deverá suceder 6 meses antes do próximo ato eleitoral, com a constituição de uma comissão que prepare esse sufrágio nos moldes que vigoravam até 2013. No entanto, a incerteza ainda irá permanecer até que seja confirmado que todas cumprem os critérios necessários para a separação, algo que Aires Pereira confia plenamente que vai suceder.

Esta questão reuniu a unanimidade dos partidos, com PS e PSD a reclamarem os principais méritos. Do lado socialista, Silva Garcia destacou que “é motivo de festa a retoma das 12 freguesias” e avançou com uma proposta: a criação de um gabinete que reúna mensalmente e publicamente o presidente da Câmara e todos os presidente de junta para discutir as principais questões do concelho. António Teixeira, da Iniciativa Liberal, frisou ser importante “repor a orgânica que foi construída ao longo dos tempos”, ultrapassando uma burocracia que foi imposta. Miguel Rios, do CHEGA, apesar de ter votado a favor por causa do compromisso eleitoral, considerou a questão da identidade “uma hipocrisia dos políticos” e até entende que faz sentido algumas freguesias estarem unidas. Marco Mendonça, do BE, lembrou que o partido que representa já tinha tentado iniciar este processo em 2018 e critica quem agora luta pela paternidade da medida. João Martins, da CDU, também considera pouco interessante e até absurdo discutir quem é o responsável pela ideia, frisando que o importante é dar os parabéns ao povoa das freguesias que voltarão a separar-se. Finalmente, José Carmo, do CDS, entende que este tema foi pouco discutido para perceber se “esta é a melhor proposta de servir a população e de estabelecer uma relação descentralizada com o Estado”. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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