Póvoa tem novo plano de combate a incêndios
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 22 novembro 2022 08:21
- Escrito por: Ângelo Marques
Já está a decorrer o período de “discussão pública” do revisto ”Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios” da Póvoa de Varzim.
Segundo o edital assinado pela vereadora com o pelouro do Ambiente, Sílvia Costa, quem quiser dar a sua opinião sobre o documento tem 15 dias para o fazer, duas semanas que começaram a contar na passada sexta-feira.
O plano que vai vigorar até 2031 faz a caracterização territorial do município, também da população e da ocupação dos solos. Por exemplo fica-se a saber que a Póvoa tem extamente 1587 hectares de floresta sendo a maior macha em Rates (mais de 398 hectares) seguindo-se Laundos (343) e Balasar (286). O eucalipto predomina (a espécie ultrapassa os 68 por cento de todas as existentes) havendo também uma presença significativa de pinheiro bravo (29 por cento).
Aparece ainda uma apreciação detalhada dos incêndios ocorridos no concelho e os locais mais críticos do ponto de vista estatístico. São eles a serra de Rates, o Monte da Cividade, em Terroso e o lugar de S. Lourenço, Terroso.
É também apresentada a estratégia para o futuro assente em cinco eixos: a “resiliência do território” às chamas, a “redução da incidência dos fogos”, a “melhoria do ataque e gestão dos incêndios”, a “recuperação e reabilitação dos ecossistemas” e a “adoção de uma estrutura orgânica funcional e eficaz”.
São, entro outros, apontados objetivos para a melhoria da rede viária florestal, de pontos de água, de faixas de gestão de combustível, mas igualmente a sensibilização e fiscalização dos comportamentos de risco e a reabilitação de povoamentos e habitats florestais.
O orçamento previsto do plano para a próxima década é ligeiramente acima aos 2 milhões de euros e o plano já obteve parecer positivo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
Recorde-se que, em 13 de setembro deste ano, os vereadores do PS na oposição à maioria PSD que governa a Câmara da Póvoa, questionaram o que se passava para que o plano poveiro fosse apontado, por uma revista de informação, como um dos 68 concelhos que não tinham um documento atualizado (recorde aqui).
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