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V. Conde terá um novo hospital num terreno cedido pela Câmara

A Câmara de Vila do Conde vai assinar em breve um “Protocolo de Cooperação para a Edificação de uma nova Infraestrutura Pública Hospitalar, em Vila do Conde”. O acordo será celebrado com a ARS-Norte e com o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde. A implantação da infraestrutura será no terreno do antigo palacete dos Pizarro Monteiro, agora propriedade do Município, com a área aproximada de 2500m2, localizado no gaveto das ruas da Costa, Comendador António Ferreira da Costa e Conde Dom Mendo, muito perto das atuais instalações do velhinho hospital vilacondense. A cedência do terreno, avaliado em 1,5 milhões de euros, foi já aprovada em reunião do executivo na passada semana e carece apenas da aceitação da Assembleia Municipal.

O novo hospital irá substituir o atual, que alberga a internamento de Medicina Interna e funciona em instalações antigas e insuficientes. Eis o que está previsto lá ser instalado: duas salas de bloco operatório e uma de exames especiais (gastroenterologia, designadamente) e o respetivo circuito de ambulatório; espaços para instalação de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, nomeadamente de imagiologia e análises clínicas; espaço de fisioterapia; espaço de ambulatório e de internamento destinado à saúde mental,

O projeto já está em execução em sintonia com a Direção do CHPVVC e o Ministério da Saúde, prevendo-se que fique concluído em 2023. O valor da obra, ainda sem previsão de arranque, não está fechado, mas está previsto que o novo edifício tenha três pisos para as valências referidas e outros dois subterrâneos para estacionamento. Outras valências, como unidades de hemodiálise ou oftalmologia, poderão estar na calha, sendo objetivo avançar com a construção ainda no atual mandato autárquico.

Vítor Costa revelou ainda que este projeto é um complemento e totalmente independente das obras de restruturação e ampliação do edifício do pólo da Póvoa de Varzim, fazendo questão de frisar que há "uma enorme sintonia" entre as duas autarquias para terem "um Centro Hospitalar realista, com duas unidades de proximidade no centro das duas cidades, prestando cuidados de saúde condizentes com o século XXI e tendo um impacto na economia local". Recorde-se que na unidade poveira funcionam, entre outras valências, o serviço de urgência, a ortopedia, o bloco de partos e a unidade obstetrícia e ginecologia.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

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