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Mar da Póvoa vai produzir eletricidade já no próximo mês

A subestação elétrica que existe a poente do campo de Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, deve começar já em novembro a transformar em eletricidade a energia produzida pelas ondas do mar e captada por um equipamento, com o formato de uma bóia (na imagem). A oscilação desse aparelho, um conversor, envia por um cabo para terra a tal energia que, depois de aproveitada, será injectada na rede o que, nesta primeira fase, permitiria abastecer cerca de 300 casas.

O anúncio do inicio do sistema foi feito por Miguel Silva, diretor em Portugal da CorPower Ocean, a empresa sueca que prevê até 2025 a instalação ao largo da freguesia poveira (cerca de seis quilómetros da costa) de quatro aparelhos construídos em Viana do Castelo que, em conjunto, podem garantir eletricidade “azul” para mil habitações. O investimento previsto é de 16 milhões de euros. Para já avança o trabalho da primeira dessas tais “bóias tecnológicas” estando já depositada a âncora que vai fixar o equipamento ao cabo que enviará para terra a energia captada nas ondas.

A empresa tem uma autorização de utilização do espaço marítimo até 2030 e admite, ao longo dos próximos anos, adaptar o sistema aos dados recolhidos com o funcionamento do equipamento.     

Para esta quinta-feira foi agendada uma visita do secretário de Estado do Mar às instalações da CorPower, no porto de mar de Viana do Castelo, para ver o primeiro equipamento já instalado num hangar amovível. A empresa deseja sensibilizar o governo de que os projetos de captação de energia a partir das ondas – e não só os do vento - têm de ser equacionados quando forem lançados leilões de ocupação da área marítima.

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