Derrocada na marginal que teve obras no verão. Bloco de Esquerda questiona ministro
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sábado, 08 outubro 2022 15:37
- Escrito por: Ângelo Marques
Os deputados do Bloco de Esquerda (BE) questionaram, através da Assembleia da República, o ministro do Ambiente e da Ação Climática se tem conhecimento de mais uma derrocada ocorrida na marginal de Aguçadoura (rua da Marginal do Fieiro) e qual é “a explicação” para o sucedido “após mês e meio da conclusão das obras” realizadas naquele preciso local do concelho da Póvoa de Varzim.
A empreitada foi “da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente”(APA) e, face ao sucedido, o grupo parlamento do Bloco quer conhecer os estudos que justificaram a empreitada, os efeitos e impactos que estavam previstos” e, por outro lado, deseja saber se o “governo [vai]vai realizar novas obras de recuperação da marginal e qual [será]o prazo”
O Bloco de Esquerda aproveita para recordar que no mesmo sítio já ocorreram derrocadas em 2008 e 2015 e, mais recentemente, em em março de 2022 tendo a obra orçado sido adjudicada por mais de 60 mil euros. O partido lembra que o vice-presidente da APA afirmou, na ocasião, à comunicação social que tinha sido executada “ uma obra quase de conservação e manutenção de uma obra que fizemos em 2015 que resistiu muito bem”. E complementou na altura Pimenta Machado: “Estamos confiantes que dará uma resposta muito positiva e eficaz para, de uma vez por todas, a marginal ficar consolidada e protegida da ação do mar”. A obra terminou em Agosto e agora já apresenta um buraco.
”Para o Bloco, na orla costeira, as medidas de adaptação aos efeitos da crise climática devem ser delineadas com o intuito de proteger e recuperar os sistemas que melhor salvaguardam as populações costeiras do avanço do mar. Não é suficiente a garantia de que as grandes obras de engenharia, com grandes custos sociais e económicos, irão resolver os problemas que a população da Vila de Aguçadoura enfrenta. Urge uma intervenção imediata que resolva a questão dos aluimentos na marginal, mas também é necessária uma outra abordagem sistémica ao modelo de economia que permita mitigar os impactos da subida do mar; refere um esclarecimento do BE.
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