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Burlas e roubos a idosos: estabelecimento da Póvoa envolvido

A Póvoa de Varzim esteve no centro da operação de indivíduos que se dedicaram a roubar e burlar idosos. Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República de Braga, foi num "estabelecimento" na Póvoa de compra e venda de ouro usado que, a troco de quantias em dinheiro, dois acusados se livraram das peças roubadas.

Por causa disso, quem comprou vai ter de responder pela prática de seis crimes e receptação até porque, tendo em conta a versão da acusação, esse comerciante sabia que os objetos “tinham sido retirados aos legítimos proprietários”.

Mas é sobre o duo executante, atualmente em prisão domiciliária, que pendem os  factos mais graves e os arguidos terão de ir ao julgamento no Tribunal de Guimarães responder por quatros crimes de burla (dois na forma tentada), dois de roubo e três de furto, mas todos com agravamento de serem qualificados (praticados sobre pessoas frágis).

Os homens agiram entre setembro e o final de dezembro no ano passado na Póvoa de Varzim, Vila do Conde (Touguinhó), Esposende, Barcelos Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira, Póvoa de Varzim e Arcos de Valdevez.

O Ministério Público diz que se os seus alvos foram “pessoas idosas de condição social modesta, desacompanhadas e muitas vezes fragilizadas por doença” com os quais “entabulavam uma conversa” para lhes apanhar os bens sem que as vítimas dessem conta ou enganando-as para obter dinheiro.

Para isso intitulavam-se trabalhadores da Segurança Social, do Centro de Saúde ou de IPSS's (Instituições Particulares e Solidariedade Social) locais. Com esse esquema conseguiram em menos de três meses apropriarem-se de peças em ouro e dinheiro no valor de, pelo menos, nove mil e 620 euros, estima a procuradoria.

VianaCar

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