Rádio Onda Viva

Emissão Online

Autarcas de Esposende foram ver o que se passa no aterro de Paradela

O aterro sanitário do Baixo Cávado e Lima que foi construído, pela Resulima, em Paradela, Barcelos, encostado ao limite com a Póvoa de Varzim, recebeu a visita de uma comitiva do município de Esposende que integrou os presidente da Câmara, da Assembleia Municipal e de juntas de freguesia, vereadores e técnicos.

Numa informação enviada à Onda Viva, a Câmara refere que o líder da autarquia sublinha a ideia da importância que  “a recolha seletiva tem na gestão de um aterro sanitário” e nesse aspeto, como consequência das campanhas ambientais,   “Esposende tem registado um crescimento assinalável da quantidade de resíduos depositados nos ecopontos e encaminhados para reciclagem”.

Benjamim Pereira  espera que a população continue a apostar na diferenciação dos resíduos para evitar que o preço dispare.  É que  “o município, tal como os restantes concelhos que são servidos pela Resulima, foram confrontados com um aumento de 600%, em dois anos, da tarifa de depósito de resíduos sólidos. O município de Esposende tem suportado grande parte desse aumento do custo para evitar o agravamento da situação de muitas famílias e empresas”.

Por sua vez, o  o administrador delegado da Resulima, Rui Silva,  assegurou que através de “processos eficazes e inovadores” no aterro “os resíduos produzidos são utilizados como recursos ou encaminhados para o destino mais adequado”. O aterro está dividido em três setores que se ocupam do tratamento das recolhas dos ecopontos, do lixo indiferenciado e o encaminhamento dos resíduos separado: o reciclável é compactado e vendido e o biodegradável é depositado no aterro que  custou 28 milhões de euros, ocupa uma área de 12 hectares, e tem uma capacidade de receção de 800 mil metros cúbicos de  resíduos.

A Resulima é uma  sociedade que tem como acionistas as câmaras de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez ( na totalidade os municípios detêm 49% do capital) que representam 309 mil habitantes  e a Empresa Geral do Fomento é maioritária (51%).

Na informação autárquica esposendense não é feita qualquer referência à situação dos maus cheiros de que se têm queixado as populações vizinhas, nomeadamente das freguesias poveiras de Rates e Laundos e que já levaram a Câmara da Póvoa de Varzim a anunciar duas queixas à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional  

OP Automóveis

RECOMENDADAS

Login