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Varzim x Mafra esteve em risco por causa do custo do policiamento

O jogo entre o Varzim e o Mafra “esteve em risco de não se realizar, por falta de policiamento”, revelou o emblema varzinista ao final da tarde deste sábado. “A Direção do Varzim decidiu, num primeiro momento, não fazer o pagamento do policiamento do jogo à PSP, por considerar que o valor exigido é uma verdadeira exorbitância e totalmente descabido face às características do evento, que envolve um adversário que não terá, praticamente, adeptos presentes”, comunicou o clube.

“Este não é um caso virgem já que, na presente época desportiva, a PSP tem pautado a sua postura pela cobrança de valores claramente acima do que era habitual e do que seria razoável, sem ter em consideração os argumentos apresentados pelo Varzim, que vem contestando esse comportamento”, acrescentou a direção presidida por Edgar Pinho. O Varzim revelou, “a título ilustrativo, alguns dos valores cobrados pela PSP: Rio Ave - €2.608,30; Leixões - €4.603,69; Casa Pia - €2.214,32; Covilhã - €2.203,91; Mafra - €5.725,81 (acrescido de nota de débito adicional a receber na próxima semana)”.

A nota publicada considera que “é bastante evidente que os valores em causa são extremamente elevados, ao ponto de tornar menos dispendiosa a realização dos jogos fora, com deslocação e estadia de toda a comitiva num hotel”, lançando a questão: “Não se entende porque razão mais do que duplica o valor cobrado (já de si elevado) nos jogos com Casa Pia e Covilhã (este sim, um adversário direto do Varzim)”.

Após lembrar que o comportamento dos adeptos varzinistas “até a data nunca foi marcado por qualquer tipo de ato de violência que justifique a presença de tão elevado número de agentes” e sublinhar “este enquadramento claramente penalizador para o Varzim e para o futebol”, a Direção do Varzim “entendeu proceder ao pagamento do policiamento do jogo com o Mafra, de forma a evitar pôr em causa a realização do mesmo”. No entanto, os responsáveis alvinegros entenderam “denunciar publicamente esta situação e dar conhecimento da mesma à Liga de Clubes, a quem solicitará uma intervenção tendente a acabar com estas situações abusivas e penalizadoras dos clubes e do futebol”.

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