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Apropesca bate o pé ao Estado. E diz-se pronta para a 'guerra'

O presidente da APROPESCA - Organização de Produtores de Pesca, com sede na Póvoa de Varzim, revelou que teve de bater o pé à Segurança Social que queria retirar a instituição da Casa dos Pescadores ou então que esta pagasse uma renda de dois mil euros mensais. 

Carlos Cruz contrapôs dizendo que foram os homens do mar que custearam o edifício e que inclusive dispõe de provas documentais que lhe foram passadas pelo seu antecessor, José Trocado Gabriel, o mestre Zé Calais, já falecido (ouça as declarações no noticiário ou a entrevista na íntegra aqui)

A própria associação foi criada no edifício, mas aquando da modernização de parte do imóvel para a melhoria do serviço de saúde à população, foi-lhe solicitado que mudasse de sala e inclusive prometida a exploração, nas traseiras, de um parque de estacionamento.

Só que o tempo foi passando e surgiu a oportunidade da APROPESCA obter fundos comunitários para criar instalações no interior da área portuária, o que concretizou em janeiro do ano passado. A organização de armadores transferiu para lá a parte principal da ação que exercia na Casa dos Pescadores, mas manteve, no local original, á o pessoal que trabalha na gestão da doca de Vila do Conde e a capela de grande devoção para os associados.

Face a isso, numa reunião com técnicos da Segurança Social,  Carlos Cruz manifestou-se disposto fazer "uma guerra"  ao organismo estatal e garantiu que não sai do espaço nem pagará qualquer renda. E se for preciso fará "uma guerra" em defesa dos direitos da APROPESCA

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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