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Aterro junto à Póvoa: há mais novidades

O funcionamento do aterro que foi construído na freguesia barcelense de Paradela, encostado à fronteira com a Póvoa de Varzim, está “prestes a entrar em velocidade cruzeiro” e receber os resíduos produzidos em  Arcos de Valdevez, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Barcelos cuja Câmara Municipal anunciou essa iminência num comunicado que serviu também para descrever a visita que proporcionou a membros da assembleia Municipal local.

Nesse documento não é feita qualquer menção à questão dos odores, sendo sobretudo apontadas as vantagens da – e é assim que se chama oficialmente – “Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos” que é gerido, em concessão estatal, pela empresa Resulima cujo capital é detido em 51 por cento por privados e o restante está dividido pelos seis municípios referidos.

Mas o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, ainda terá um trunfo negocial já que lê-se no comunicado : “o presidente da Câmara de Barcelos [Mário Constantino] e os administradores da Resulima informaram que estão a decorrer conversações com o edil da Póvoa de Varzim para se fazer um acesso direto a partir da A28 [auto-estrada], via que libertaria as estradas municipais deste trânsito”.

É que, nesta altura, como disseram presidentes da juntas de Paradela e de Cristelo, os camiões com o lixo são obrigados a passar pelo centros das freguesias. Recordo que a Câmara da Póvoa impôs limitações a circulação de pesados nas imediações do aterro.

A unidade de em causa começou a ser construída em 2017, custou cerca de 28 milhões de euros, e ocupa uma área de 14 hectares. E tem três áreas de operação: uma para tratamento, compactação e embalamento de produtos recicláveis oriundos de ecopontos, uma outra que peneira o lixo indiferenciado e finalmente a que coloca no aterro sanitário os resíduos biodegradáveis.

Para Paradela vão ser enviados, diariamente, os lixos produzidos por mais de 308 mil habitantes dos seis concelhos que integram o sistema e a nova unidade permitirá fechar de vez a lixeira em Vila Fria, Viana do Castelo, que entrou em fase de selagem. 

VianaCar

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