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Dia de nascimento de Eça, mas...não só

Esta quinta-feira, 25 de novembro, passam 176 anos do nascimento, na Póvoa de Varzim, daquele que muitos consideram o maior romancista português de todos os tempos: Eça de Queiroz. Na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto a data não vai passar em claro e às seis e meia da tarde vai ocorrer uma conferência por Ricardo Bessa Teixeira, da Associação Portuguesa de Genealogia que mostrará notas biográficas inéditas sobre Eça. 

Mas neste 25 de novembro uma outra efeméride para lembrar. Neste mesmo dia, mas em 1918 morria António Francisco dos Santos Graça, “o Graça Brasileiro” - assim conhecido por ter estado emigrado em terras de Vera Cruz  - e o seu desaparecimento, como escreveu o historiador Jorge Barbosa , no “Póvoa de Varzim Boletim Cultural”,” chocou fortemente a classe piscatória”, que o tinha como “grande benfeitor". É o nome dele que está numa das principais artérias do Bairro Norte, a rua António Graça, outrora a rua do Norte e onde se situava a casa onde nasceu. Deu assistência a famílias dos pescadores vitimados pela tragédia de 27 de Fevereiro de 1892, ofereceu binóculos de longo alcance a todos os arrais de barcos de alto bordo, pagou do seu bolso o tratamento dos pescadores que padeciam de doenças dos olhos, então muito frequentes.  E Em 1904, com o Dr. David José Alves, defendeu ardentemente as regalias dos nossos pescadores, no Congresso Nacional das Pescarias, então realizado em Viana do Castelo. Foi agraciado pelo Governo da Monarquia com o título de Visconde de Santos Graça. Foi vice-presidente da primeira Câmara republicana, depois de 5 de Outubro de 1910. Mais: “criou e pagou do seu bolso a manutenção de uma escola de rendas de bilros, que foi muito frequentada e funcionou na Rua de Santos Minho”.

VianaCar

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