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Varzim: três multas e jogador suspenso

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aplicou três multas ao Varzim por causa de situações ocorridas na última partida em casa com o Vilafranquense em mais uma jornada da 2.ª Liga. Já o emblema ribatejano tem também uma sanção por causa dos adeptos. O clube poveiro vai ter de desembolsar 607 euros devido ao facto do jogo ter sido interrompido por ”falta de condições de segurança ou dos equipamentos do estádio”. O que se passou é que, refere o CD, “o jogo esteve interrompido 2 minutos, entre os minutos 27 e 29 da 1.ª parte, devido a parte da iluminação se ter desligado em cada uma das torres de iluminação. O árbitro interrompeu o jogo para se avaliar com a produção televisiva acerca da qualidade da imagem televisiva. Afirmando a produtora televisiva que não havia quaisquer problemas, o árbitro reiniciou o jogo”. Mas depois a situação foi mais complicada: ”o jogo na segunda parte começou com 12 minutos de atraso, relativamente ao previsto, devido a se ter desligado durante o intervalo uma torre de iluminação, necessitando de tempo para inicialização dos holofotes, não estando por isso reunidas as condições para o jogo se reiniciar, segundo a equipa de arbitragem”. Esta sucessão de acontecimentos é a justificação para a tal multa.

A segunda punição é mais leve, 179 euros, mas resulta de uma situação recorrente: o ”comportamento incorreto do público”. O delegado da entidade organizadora (a Liga) registou que, aos 41 minutos da primeira parte, na bancada sul onde estavam exclusivamente adeptos do Varzim, “identificados através das camisolas e cachecóis que usavam relacionados com o clube, dos cânticos de apoio à equipa referida, um grupo de adeptos entoaram/gritaram em uníssono: "A Liga é m****". ( o palavrão está lá no documento federativo, mas não o vou republicar).

Os adeptos cantaram, o clube paga.Paga pelos seus, mas também por ter sido possível a entrada no estádio de “um pote de fumo” que foi espoletado pelos apoiantes do Vilafranquense que se encontravam na bancada nascente. O artefacto pirotécnico “não atingiu qualquer agente desportivo e não provocou qualquer interrupção de jogo”, mas por causa disso o Varzim tem de desembolsar 357 euros e os ribatejanos 670 euros.

De resto, da lista de castigos há a realçar a suspensão por um jogo de Cássio Scheid, o defesa central que fez todos os minutos de todos os jogos do Varzim nesta temporada.  O atleta viu o quinto cartão amarelo e tem também a habitual multa, de 54 euros, para liquidar. O mesmo sucede com jogadores que viram também viram a cartolina e, neste caso, merece referência que Agdon e Tavinho somaram a quarta da época e estão “à bica” de serem suspensos.

Esta antecâmara é também vivida , no Rio Ave, pelo defesa Aderlan Santos que foi admoestado pelo árbitro pela quarta vez, na temporada, durante a partida com o Académico de Viseu da qual não resultaram multas para além das decorrentes dos cartões amarelos.

 

VianaCar

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