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OMS contra está cigarros eletrónicos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a proibição da venda de cigarros electrónicos a menores de idade por considerar que o consumo acarreta ameaças graves. De acordo com a OMS, existem provas suficientes para fazer uma advertência para "crianças, adolescentes, grávidas e mulheres em idade fértil" relativa às consequências a longo prazo que pode ter o consumo do cigarro electrónico no "desenvolvimento do cérebro". Além disso, a organização quer proibir o uso dos cigarros em espaços fechados e a publicidade ao produto. No relatório publicado esta terça-feira, a ser debatido em Outubro por todos os Estados-membros, a organização diz que existem 466 marcas de cigarros electrónicos e que a indústria de três mil milhões de dólares representa “uma fronteira crescente cheia de promessas e ameaças ao controlo do tabaco.” " Uma das medidas propostas é o fim dos anúncios que afirmam que o produto é saudável e que ajuda a deixar de fumar. Apesar de serem menos prejudiciais à saúde do que os cigarros convencionais, os “e-cigarros” são um produto recente e ainda não há provas científicas a longo prazo que certifiquem que são seguros. Na verdade, lê-se no relatório, o aerossol - a substância que se fuma - “não é só vapor de água”, mas sim constituída por nicotina e outros tóxicos. Como o uso por adolescentes tem vindo a aumentar, a OMS avisa ainda que as máquinas de venda devem ser retiradas assim como os sabores de fruta, doces e bebidas, até que se prove que não servem como “incentivo” para as crianças. O relatório faz parte de uma campanha de saúde contra o tabaco criada pela OMS em 2005, aprovada por 179 Estados-membros, nos quais não estão incluídos os Estados Unidos.

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