Morreu emigrante poveiro que obteve sucesso
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em segunda-feira, 30 agosto 2021 07:58
- Escrito por: Ângelo Marques
Dois jornais do Rio de Janeiro dão conta da morte de um emigrante natural da Póvoa de Varzim que, com o seu trabalho, se tornou um dos mais afamados profissionais do Brasil. Titula o “O Globo”: “Alberto Marques, alfaiate que vestiu políticos e empresários, morre aos 92 anos”. Já o Diário do Rio não tem dúvidas em abordar o desaparecimento num artigo com esta chamada de atenção : “Morre Alberto Marques, o maior alfaiate do Brasil”. O poveiro chegou a terra de Vera Cruz, em 1934, tinha então cinco anos e aos doze começou a trabalhar com o pai, Ernesto, na rua da Quitanda, no centro do Rio, onde desenvolveria a sua arte durante oitenta anos. "Requisitado e discreto, tornou-se um profissional destacado, atraindo clientes entre políticos, advogados e executivos”, escreve o Globo que acrescenta: “seu ateliê foi frequentado pelos políticos Leonel Brizola, Moreira Franco, Fernando Henrique Cardoso, Ronaldo Cezar Coelho e Tasso Jereissati, além do desembargador Luiz Zveiter. Para Oscar Niemeyer, abria uma exceção: o arquiteto era atendido em casa”. No notícia pode escutar, ao jeito de homenagem, as palavras do próprio Alberto Marques sobre a arte de confeccionar a roupa, em declarações à então TVE, atual TV Brasil (na imagem).A alfaiataria chegou a ter 30 trabalhadores, mas fechou em março de 2020, no início da pandemia de COVID 19. O poveiro foi fazendo atendimentos pontuais e morreu vítima de cancro, no passado dia 15, mas só agora teve maior repercussão mediática.
As declarações podem ser ouvidas na edição local.
by WebFarol