Rádio Onda Viva

Emissão Online

Morreu emigrante poveiro que obteve sucesso

Dois jornais do Rio de Janeiro dão conta da morte de um emigrante natural da Póvoa de Varzim que, com o seu trabalho, se tornou um dos mais afamados profissionais do Brasil. Titula o “O Globo”: “Alberto Marques, alfaiate que vestiu políticos e empresários, morre aos 92 anos”. Já o Diário do Rio não tem dúvidas em abordar o desaparecimento num artigo com esta chamada de atenção : “Morre Alberto Marques, o maior alfaiate do Brasil”. O poveiro chegou a terra de Vera Cruz, em 1934, tinha então cinco anos e aos doze começou a trabalhar com o pai, Ernesto, na rua da Quitanda, no centro do Rio, onde desenvolveria a sua arte durante oitenta anos. "Requisitado e discreto, tornou-se um profissional destacado, atraindo clientes entre políticos, advogados e executivos”, escreve o Globo que acrescenta: “seu ateliê foi frequentado pelos políticos Leonel Brizola, Moreira Franco, Fernando Henrique Cardoso, Ronaldo Cezar Coelho e Tasso Jereissati, além do desembargador Luiz Zveiter. Para Oscar Niemeyer, abria uma exceção: o arquiteto era atendido em casa”. No notícia pode escutar, ao jeito de homenagem, as palavras do próprio Alberto Marques sobre a arte de confeccionar a roupa, em declarações à então TVE, atual TV Brasil (na imagem).A alfaiataria chegou a ter 30 trabalhadores, mas  fechou em março de 2020, no início da pandemia de COVID 19.  O poveiro foi fazendo atendimentos pontuais e morreu vítima de cancro, no passado dia 15, mas só agora teve maior repercussão mediática. 

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

RECOMENDADAS

Login