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Angolanos exigem indemnização milionária à Câmara

Uma empresa angolana está a exigir uma indemnização de 13,2 milhões de euros à Câmara da Póvoa de Varzim. A PEC - Projetos, Consultoria e Investimento alega que tinha um negócio imobiliário fechado com o Desportivo da Póvoa para construir nos terrenos do clube. No entanto, o processo parou em março de 2018 devido à suspensão do Plano de Pormenor da Zona E54, que previa a mudança de instalações para o Parque da Cidade, tendo ficado sem efeito devido ao recuo do Varzim de sair da beira-mar. A ação foi interposta recentemente no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto e tem em conta o valor de um contrato-promessa de compra e venda estabelecido entre as partes em janeiro de 2018.

A revelação foi feita na reunião do executivo ontem realizada ao final da tarde pelo presidente da Câmara Aires Pereira (ouça no noticiário). Aires Pereira assegura não estar preocupado com a questão judicial, mas não esconde o receio com o futuro do CDP porque o contrato agora conhecido pode ter colocado em causa o património do emblema poveiro sem o conhecimento dos sócios num aditamento feito em junho passado. Aires Pereira acredita ter bons argumentos neste caso e admite não ter ficado surpreendido com a atuação da direção do clube (também no noticiário).

Quem manifestou surpresa com este processo foi o porta-voz da vereação socialista, Miguel Fernandes, que espera mais esclarecimentos (idem).Toda esta situação está relacionada com as alterações ao Plano de Pormenor da Zona E54, que agora entra em discussão pública por 90 dias e cujos pormenores vamos desenvolver nas edições informativas da tarde.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

VianaCar

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