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Póvoa será capital musical em julho

O 43º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim já foi apresentado. Trata-se de um evento apoiado pela Onda Viva e que vai ter a maior edição de sempre entre 8 e 31 de julho. Mesmo com as restrições trazidas pela pandemia, sobretudo na lotação reduzida a metade dos locais dos espetáculos, o diretor Raul da Costa espera voltar a contar com uma grande adesão do público em busca das emoções prometidas pelo programa ecléctico e ambicioso deste ano, com enfoque na música erudita, como é tradição, e no jazz, que é uma aposta. O conceituado pianista poveiro, de apenas 28 anos, salienta que os 16 concertos de Música Antiga, Sinfónica, Coral, Contemporânea e Jazz levarão reputados solistas e agrupamentos às igrejas Românicas de Rates e Matriz da Póvoa, além da forte presença no Cine-Teatro Garrett e de uma incursão pelo Auditório Municipal. 

O certame é organizado pela Câmara Municipal e é um dos mais importantes acontecimentos culturais nacionais nesta área, sendo motivo de orgulho para o vice-presidente Luís Diamantino, que realçou a qualidade do evento apoiado pela Direção-Geral das Artes. A conferência de abertura, que voltará a ser proferida pelo musicólogo Rui Vieira Nery, será subordinada ao tema “A música erudita e o jazz: Um século de Amores Clandestinos”. O concerto inaugural, a 9 de julho, terá como protagonistas a prestigiada pianista portuguesa Maria João Pires (um regresso) e o jovem Júlio Resende. Além dos espetáculos, que terão entradas únicas a 5 euros, também haverá exposições e masterclasses com alguns dos artistas participantes.

As declarações podem ser ouvidas na edição local.

  

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