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Produtores de leite da região vivem em agonia e lançam mais um apelo

A APROLEP pediu publicamente ao Governo que “faça alguma coisa para interromper a agonia que vai levar à morte da produção de leite em Portugal”. Numa “carta aberta” dirigida ao primeiro-ministro António Costa, a associação considera que é necessário “com urgência” um aumento de 5 cêntimos por litro de leite, caso contrário vão ocorrer “atrasos de pagamentos, desânimo e revolta entre produtores”.
“Teremos de colocar tratores na rua, à porta das fábricas, dos supermercados ou da Assembleia de República? Teremos de entrar em greve de fome para que dediquem ao nosso setor a atenção que precisa neste momento?”, questiona a APROLEP, que se queixa de não ter obtido qualquer reposta do Governo à carta-aberta, escrita no mês passado, à ministra da Agricultura. Já na ocasião, os produtores se queixaram de terem os piores preços na Europa – 29,9 cêntimos – ou seja cinco cêntimos abaixo da média Europeia. Entretanto, o Observatório Europeu do Leite atualizou os dados e o cenário é ainda mais negro: a diferença já vai nos 5,4 cêntimos em relação à média feita com os preços dos estados membros. Em Portugal praticam-se “preços de miséria” há duas décadas, reclama a APROLEP, que aponta ainda o contínuo agravamento do preço das matérias-primas, da energia e da mão-de obra.
“Senhor Primeiro-ministro, é tempo de agir”, afirma a Associação dos Produtores de Leite de Portugal que tem nas fileiras – e até nos órgãos sociais - agricultores da Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Maia, Famalicão e Trofa, só para referir os desta região.

 

VianaCar

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