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Vacinação: o que foi feito e o que falta fazer

A Câmara de Esposende revela que desde que começou o Plano de Vacinação contra a COVID 19 já foram vacinadas mais de três mil e 200 pessoas, em rigor 3256, e desta quase metade (1338) já têm inclusive a segunda dose. Detalhando um pouco mais, a informação municipal adianta entre os vacinados contam-se 327 utentes e profissionais dos lares, 49 bombeiros, 16 elementos da Cruz Vermelha e nove militares da GNR, bem como os 588 profissionais educativos (docentes e não docentes), que foram inoculados nos passados dia 17 e 18 de abril, na segunda fase de vacinação do pessoal das escolas. Nesta próxima fase, está prevista a vacinação de cerca de 24 000 pessoas, a que acrescem as segundas doses das pessoas já vacinadas, esperando-se um fluxo de cerca de 1500 pessoas por semana.O Presidente da Câmara, Benjamim Pereira, não tem dúvidas: “Esposende é um dos concelhos com maior índice de vacinação, facto que nos apraz realçar, o que denota que está a ser desenvolvido um bom trabalho por parte das autoridades de saúde, e demais parceiros envolvidos neste processo”. Em Esposende existe a vacinação ao domicílio para todos os idosos que apresentem dificuldade de deslocação, pela sua condição física ou mental, processo que conta com a colaboração das duas corporações de bombeiros voluntários do concelho (Esposende e Fão) e da Delegação da Cruz Vermelha de Marinhas. A operação é realizada por um médico e um enfermeiro que têm apoio de um veículo de emergência e respetiva equipa para qualquer eventualidade.Na informação enviada à Rádio Onda Viva, o município dá conta que custou 40 mil euros a instação num pavilhão na Zona Industrial de Bouro - Gandra, de um Centro de Vacinação, que é composto por uma área de receção, um espaço para atendimento médico e zonas de vacinação. Inclui, ainda, zona de recobro e zona de emergência (apetrechada com os necessários equipamentos de suporte avançado de vida e socorro), espaço administrativo e área de descanso para os profissionais de saúde e restante pessoal de apoio (composta por cozinha, WC e vestiários). A operação em curso integra ainda serviços, permanentes de vigilância e desinfeção, bem como profissionais capazes de concretizar uma evacuação para unidade hospitalar, se tal for necessário. À medida que chegaram mais vacinas houve um aumento e adequação de espaços para “permitir maior espaço de trabalho e maior segurança, mas Benjamim Pereira adverte: “Não obstante a situação sanitária estar a começar a ficar mais controlada, todos os cuidados são poucos, pelo que, mais uma vez, apelo ao cuidado e sentido de responsabilidade de todos, para que, em breve, possamos retomar a normalidade das nossas vidas”, refere o autarca, notando que “a vacina ajuda, mas, por si, não basta”.

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