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IL propõe a digitalização de todos os serviços municipais

A Iniciativa Liberal enviou um comunicado à Onda Viva a manifestar “alguma incredulidade” quando “teve conhecimento da instalação de bancos ‘inteligentes’ no concelho da Póvoa de Varzim”. O partido defende que, “mais uma vez, a estratégia e planeamento para a cidade foram substituídos por uma medida avulsa e demagoga”.

Para a IL, “bancos de jardim solares são um total desperdício de recursos e um investimento muito pouco inteligente”, avançando com o que entende ser uma definição mais generalizada de Smart Cities, ou cidades inteligentes: “são aquelas que investem em tecnologia para melhorar a gestão autárquica e proporcionar aos seus cidadãos uma melhor qualidade de vida e sustentabilidade urbana, implicando uma gestão integrada do Município, envolvendo vários vetores: Governança, Administração Pública, Planeamento Urbano, Mobilidade e Transportes, Tecnologia, Meio Ambiente, Relações Internacionais, Coesão Social, Capital Humano ou Economia”.

Segundo o documento enviado pelo coordenador Ricardo Zamith, “a decisão de gastar os recursos públicos tem que se basear numa estratégia para esse investimento, estratégia essa acompanhada de um plano de ação com medidas concretas, prazos para a sua concretização, financiamento e métricas de sucesso, que permitam prestar contas sobre a efetiva transformação da nossa cidade, numa cidade inteligente”.

O programa de ação da Iniciativa Liberal para as Smart City engloba, por exemplo, a proposta de “criação de um Portal Municipal, integrando todos os serviços municipais numa única plataforma”. Uma das opções seria “a criação de uma Conta do Munícipe, onde qualquer interessado poderá consultar o estado dos seus processos, obter certidões ou licenças digitais, pagamento de taxas e faturas, aceder a faturas de água e saneamento e solicitar esclarecimentos ou apoio municipal através de um Chat na plataforma Online”. Outra proposta, “tendo em vista a sustentabilidade ambiental e o compromisso de atingir a neutralidade em carbono em 2050”, é “que 2023 seja o ano do ‘Papel Zero’, passando a utilização de papel a ser residual no Município da Póvoa de Varzim”.

O comunicado termina com a ideia que “a Póvoa de Varzim já poderia ser uma cidade inteligente e não o é apenas por falta de vontade política”.

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