No 'Dia do Anjo' não pode circular entre concelhos
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sábado, 03 abril 2021 16:34
- Escrito por: Ângelo Marques
Tome a devida atenção que a proibição de circulação entre concelhos que está em vigor vai aplicar-se todo o dia da próxima segunda-feira, o que para poveiros e vila-condenses que optam por não trabalhar no chamado “Dia do Anjo” poderá causar algum transtorno. E se o "Anjo" é relativo a uma zona que hoje se pode considerar como o espaço das áreas florestais de Argivai (original da Festa da Hera que juntava bandas de musicas, ou seja, a origem da folia de 2.ª feira), o certo é que esse convívio na freguesia poveira sempre teve uma forte presença de pessoas de fora do concelho. De Vila do Conde, claro (sobretudo Caxinas e Poça da Barca), mas também de Barcelos, Matosinhos por aí fora. Com o passar dos anos e a urbanização do território de Argivai, poveiros e vila-condenses começaram a aproveitar o dia para repousar em matas de concelhos vizinhos como Esposende, Barcelos, Ponte de Lima e até no distante Gerês. Resumindo: o "Dia do Anjo" - assim chamado não só por poveiros, mas por muitos cidadãos de outros concelhos que gozam a paragem de 2.ª feira e que adotaram a expressão inicial embora seja cada vez menos é vivido no "Anjo" (Argivai).. Só que, pelas regras impostas este ano, essa ida ao "Anjo" - leia-se a rumagem para o campo - ou a celebração do "Dia do Anjo" - a segunda feira a seguir ao dia de Páscoa- tem de ser feita no próprio concelho, segundo o que o Governo obriga. Pode conferir aqui a legislação em vigor e há que ter em conta que as coimas são pesadas. É certo que no dia 5 vai entrar uma nova fase de desconfinamento- por exemplo com a reabertura das escolas do 2.º e 3.º ciclo, esplanadas, feiras, lojas até 200 metros quadrados e com porta para a rua entre outros aspetos (confira aqui com pormenor) mas vai continuar a ser proibido sair do concelho de residência a não ser nos mesmos casos excepcionais que se aplicaram até agora. Depois, haverá um período de duas semanas sem essa limitação à circulação a não ser que a propagação da doença COVID se agrave.
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