CHEGA defende abertura da frente marítima e apoios a empresas
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sexta-feira, 05 março 2021 17:36
- Escrito por: João Ricardo
A Concelhia do CHEGA reagiu às recentes medidas anunciadas pela autarquia da Póvoa de Varzim para fazer face à situação pandémica. Depois de uma reunião geral, o partido lançou um comunicado em que começa por se “congratular com o alargamento do horário do Mercado e da isenção de pagamento dos espaços municipais”, mas diz que tal é insuficiente: “Parece-nos pouco que não apoiem economicamente o tecido empresarial do concelho, que não permitam as feiras ao ar livre, que mantenham os parques fechados e que não abram a praia e a frente marítima”.
O CHEGA afirma que a autarquia “tem primado por uma atitude de proteção total da saúde em detrimento de uma proteção total da economia”, lembrando que “é enorme o peso local dos cafés, restaurantes, unidades hoteleiras e similares na cidade”, sendo a maior parte “microempresas que no último ano têm sido fortemente penalizadas, fechadas, sem faturar, com rendas e ordenados para pagar”. A proposta do CHEGA é que a Câmara, que é acusada de possuir “bastante dinheiro”, lembrando a obra do Póvoa Arena, “orçada em 10 milhões ... preveja, com caráter de urgência, um apoio extraordinário ao tecido empresarial, para que possa pagar salários, impostos, rendas e impedir a falência eminente de muitas empresas”.
Depois de referir que “os poveiros têm, em silêncio e sem reivindicações, aguentado toda esta pandemia e confinamento sem nada receber e sem possibilidade de trabalhar”, o comunicado lembra também os cuidados que devem ser tidos com a “parte mental”: “é necessário que liberem a Praia e a frente marítima, os jardins e o Parque da Cidade. A Câmara tem o poder de fechar ou abrir zonas. O que queremos é que se defina que estão abertas, mas que haverá fortes penalizações para quem não respeitar as distâncias sociais. Defendemos que todos têm o direito de ir para o ar livre, não podem é não cumprir. Esta paz podre normalmente funciona com os incumpridores, mas os cumpridores são os que mais sofrem e a quem mais falta faz o poder sair para descomprimir e não entrar em quadros depressivos”.
O CHEGA termina o comunicado com a garantia que quer “o bem da Póvoa e dos poveiros” e faz votos para que seja ouvidas estas reivindicações.
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