Câmaras para ajudar na vigilância e resposta
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em quarta-feira, 17 fevereiro 2021 09:06
- Escrito por: Ângelo Marques
Nos últimos quinze anos a última “época de incêndios” foi aquela que, em Vila do Conde, registou o número mais baixo de ocorrências, 46 (e 45 foram fogachos ou seja, queimaram uma área inferior a um hectare”), mas também aquela que, no total, se verificou a inferior dimensão de território ardido, 4,6 hectares. Este panorama foi divulgado na última reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta que decorreu por videoconferência e que, entre outras matérias, serviu para defenir “objetivos e metas muito claras para a prevenção dos incêndios florestais”. Haverá nesse sentido a “ execução das faixas de gestão de combustível, a realização de ações de sensibilização e de informação junto dos proprietários” contra incêndios e pela valorização dos espaços florestais. E “para minimizar o problema dos reacendimentos a Câmara Municipal adquiriu uma câmara térmica (regista imagens com variações de calor) para apoiar as equipas de intervenção nas ações de rescaldo”.Em comunicado, a Câmara Municipal que resume as conclusões refere que há um reforço na prevenção com a “Implementação do Sistema Integrado de Videovigilância para a prevenção de Incêndios florestais na Área Metropolitana do Porto” que irá permitir “a deteção precoce de incêndios florestais e, consequentemente, uma mais rápida ativação dos meios de combate, bem como uma melhor definição das estratégias de combate e apoio à decisão”. No encontro fou emitido parecer favorável ao Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios para o período de 2021 a 2030 que está agora em condições de ser enviado para o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas para recolher o parecer vinculativo. Finalmente, acrescenta o município, foi abordada “a questão das ações de limpeza de vegetação nos espaços florestais, denotando-se, apesar da situação pandémica, um esforço global por parte das entidades públicas e proprietários florestais para o cumprimento da legislação no âmbito da defesa da floresta contra incêndios”.
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