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Conserveira reage a “afirmações falsas e graves”

A empresa ‘A Poveira’ considera que as recentes acusações do PCP relativamente a despedimentos ilegais são “afirmações falsas e graves”. Segundo a Agência Lusa, Sofia Brandão, responsável pela comunicação da conserveira, defende que “não existiu qualquer processo ilegal” e explica que “os trabalhadores que o PCP referiu terem saído da empresa foram contratados num regime de trabalho temporário”, tendo sido informados “no final do contrato de 24 meses, dentro do prazo legal, que o vínculo iria terminar”. De acordo a representante da empresa, o recurso ao trabalho temporário “acontece em momentos pontuais, quando é necessário um aumento abrupto da produção”, acrescentando que, atualmente, “os picos de produção não existem e, por isso, não há necessidade de recorrer a esses trabalhadores”. Sofia Brandão disse ainda “ser mentira” a falta de pagamento de horas extraordinárias e garantiu à mesma fonte que a empresa “não deve um cêntimo a qualquer trabalhador”.

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