Novas proibições mexem com hábitos de poveiros e vila-condenses
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 19 janeiro 2021 09:03
- Escrito por: Ângelo Marques
O Conselho de Ministros aprovou mais medidas para tentar travar o aumento do número de casos de COVID 19 e pelo menos uma delas vai interferir com o hábito de muita gente da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Bem, mas vamos pela ordenação das onze novas regras anunciadas pelo primeiro-ministro António Costa. Passa a ser proibida a venda ou entrega ao postigo, pelo comércio em geral, e particularmente nos estabelecimentos de bens alimentares não pode acontecer a venda de “qualquer tipo de bebida”Mais “é proibida a permanência e consumo de bens alimentares nas imediações dos estabelecimentos do ramo alimentar e são encerrados todos os espaços de restauração em centros comercias, mesmo em regime de takeaway”.“Todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 20 horas nos dias úteis e às 13 horas aos fins-de-semana,com exceção do retalho alimentar que poderá prolongar-se até às 17h aos fins-de-semana”.Outras decisões aprovadas pelos ministros: “ são proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que fomentem a concentração de pessoas e é proibida a permanência em espaços públicos de lazer, como jardins, nos quais se pode circular, mas não permanecer”.O Governo pediu também ajuda aos autarcas para que “os presidentes das Câmaras Municipais limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como as frentes marítimas ou ribeirinhas, e sinalizem a proibição de uso de bancos de jardim, parques infantis e equipamentos desportivos”. As caminhadas e conversas à beira-mar são os tais hábitos que poveiros e vila-condenses vão ter de moderar.António Costa anunciou também o encerramento das “universidades seniores, os centros de dia e de convívio” e atenção: todos os que “tenham de se deslocar para trabalhar presencialmente precisam de credencial emitida pela entidade patronal, e todas as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar, nas próximas 48 horas, à Autoridade das Condições de Trabalho, a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial é indispensável”.É igualmente imposta a proibição de circulação entre concelhos ao fim-de-semana. O chefe do Governo prometeu uma fiscalização apertada, mas o pacote de medidas que fazem parte de um decreto tem ainda de ser aprovado pelo Presidente da República.
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