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Desencravada construção das instalações policiais

Já foi publicada no Diário da República a portaria que dá luz verde à Secretaria-geral da Administração Interna para assumir, nos próximos três anos, os encargos para a construção em Vila do Conde das novas instalações da Divisão da PSP que superintende a esquadra local, a da Póvoa e a de Santo Tirso. O edifício deverá ainda receber a Oitava Esquadra da Divisão de Investigação Criminal que está nas Caxinas e a de Trânsito (Póvoa) De acordo com as instruções no documento assinado pela Secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim e pelo Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, este ano não está previsto qualquer gasto, mas no próximo ano o investimento será ligeiramente superior a dois milhões de euros, enquanto em 2022 os cofres do Estado vão suportar uma despesa de quase um milhão e sete mil euros. No último ano, fica registado um euro, mas percebe-se que é uma forma de manter o orçamento disponível caso a empreitada deslize para 2023. No texto da portaria recorda-se que o ministério da Administração Interna, liderado por Eduardo Cabrita (na imagem na companhia da presidente da Câmara de Vila do Conde, Elisa Ferraz)  através da Secretaria-Geral da Administração Interna e da PSP e a Câmara de Vila do Conde celebraram em 16 de julho de 2019, um contrato interadministrativo de cooperação para a empreitada, ficando o Governo com os encargos relativos à construção. O executivo previu gastar este ano e no próximo 2 milhões e 665 mil euros, mas o certo é que a situação encravou e, como é explicado, “por vicissitudes várias, em 2020, não haverá lugar a qualquer execução financeira” e, por outro lado, a estimativa de investimento é agora superior a três milhões de euros. As duas alterações obrigam o Ministério a fazer a reprogramação dos encargos da obra, nos termos que aparecem no Diário da República de ontem.

VianaCar

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