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Detido por conduzir alcoolizado queixa-se de agressões

O Ministério da Administração Interna abriu um processo administrativo de acompanhamento ao inquérito interno da Polícia de Segurança Pública que averigua uma queixa de alegado uso excessivo de força contra um cidadão ucraniano por agentes da Divisão de Vila do Conde. De acordo com o JN, Valery Polosenko queixa-se de ter ficado com dois dentes partidos e com escoriações na boca, no tórax e nos braços, lesões que foram confirmadas por uma perícia realizada no Instituto de Medicina Legal, garantiu a advogada. A queixa-crime por agressão, perseguição e xenofobia incide sobre vários agentes: os dois que o detiveram, na madrugada do passado dia 6, em Vila do Conde, por condução com uma taxa ilegal de álcool, assim como outros que intervieram no caso. O detido foi inicialmente levado para a esquadra da Póvoa de Varzim e foi depois à GNR e à PSP de Vila do Conde. O Comando Distrital do Porto confirmou em comunicado a detenção e disse que o cidadão de 48 anos acusou uma Taxa de Álcool no Sangue de 2,56 gramas por litro, conduzia o carro com luzes desligadas e tem antecedentes criminais por delito semelhante, tendo reagido “de forma agressiva contra os polícias” e tentado sair da esquadra após lhe ter sido dada ordem de detenção pelo crime de condução sob o efeito de álcool. A PSP detalha que apenas procedeu “à sua restrição e algemagem” e que o homem, após notificação para comparência em tribunal e demais procedimentos, “saiu livremente da instalação policial, tendo prescindido de contacto com os familiares e defensor, bem como de observação médica”. Valery Polosenko, que reside e trabalha em Vila do Conde, apenas no dia seguinte apresentou queixa numa esquadra do Comando Metropolitano. 

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