Poveiros devem dizer o que pensam do Póvoa Arena, alega IL
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em terça-feira, 08 dezembro 2020 10:02
- Escrito por: João Ricardo
A Iniciativa Liberal defende que demolição da Praça de Touros “não poderá avançar sem alteração do Plano de Urbanização e respetiva discussão pública”. Em comunicado, o partido acusa a Câmara da Póvoa de Varzim de estar “envolvida em mais uma irregularidade nas obras municipais”, defendendo que “a nova obra faraónica Póvoa Arena, cuja utilidade e necessidade ainda está por demonstrar, custará aos Poveiros mais de 10 milhões de euros e implica a demolição do antigo edifício da Praça de Touros”. A nota enviada pelo coordenador Ricardo Zamith considera que, “em mais uma prova de falta de planeamento, as obras avançaram sem a devida análise urbanística, foi ignorada a inclusão da Praça de Touros no inventário do património constante do Plano de Urbanização - que implica a preservação admitindo alterações, mas nunca permitindo a total demolição (Aviso 19268/2019 nº2 art.º10)”. O responsável aponta que, “seguindo os trâmites legais, a Câmara deveria ter proposto uma alteração ao PU, eliminando a Praça de Touros da lista de Património, ter aberto o período de discussão pública, obrigatório nas alterações dos planos, e finalmente ter sujeitado a alteração do plano a votação em Assembleia Municipal”.
Para a Iniciativa Liberal da Póvoa de Varzim, a apenas alguns meses do final do atual mandato, “é impensável avançar com uma obra desta magnitude sem uma adequada análise urbanística, sem estudos de viabilidade financeira e de impacto na qualidade de vida para os habitantes, seja relativamente ao ruído ou à mobilidade”. Daí chegar a proposta: “Após auscultação dos Poveiros sobre a opção mais adequada para o uso do equipamento, a nossa solução passaria por realizar um concurso público internacional para concessão do espaço a terceiros. O Município executaria a obra, mas a maior parte do investimento e custos de manutenção seriam suportados pelo concessionário. Esta seria a única forma de garantir que o equipamento seria devidamente dinamizado, não haveria surpresa na despesa e a obra ficaria a um custo residual para os Poveiros”.
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