PCP questiona Governo e apresenta várias propostas
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- Categoria: Notícias Regionais
- Publicado em sábado, 14 novembro 2020 09:00
- Escrito por: João Ricardo
O Partido Comunista Português questionou a ministra Marta Temido sobre a situação do Serviço Nacional de Saúde na região, particularmente sobre a concretização do investimento anunciado para o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim e Vila do Conde (propondo a transferência de verbas do Ministério da Saúde no valor de 3,5 milhões de euros para elaboração do programa funcional e dos projetos de execução de arquitetura e especialidades para a construção do novo hospital, cujo investimento total se estima em 70 milhões de euros), bem como o rastreio do cancro da mama e as medidas tomadas para garantir o diagnóstico e tratamento em tempo útil, considerando a suspensão deste rastreio ao longo de vários meses. A interpelação da deputada Diana Ferreira foi feita no âmbito da discussão do Orçamento do Estado, que decorre na Assembleia da República.
O mesmo partido também apresentou outras propostas com ligação à Póvoa de Varzim e à região em que se insere, nomeadamente a eliminação de portagens na A28 e o alargamento da gratuitidade do transporte público até aos 18 anos, bem como questões relacionadas com o Porto de Pesca da Póvoa e a captura do Espadarte, uma preocupação manifestada por armadores poveiros.
A parlamentar comunista também protagonizou na última semana, na Biblioteca Municipal, uma “Audição sobre a educação e a Escola Pública na Póvoa de Varzim", em que foram abordados problemas e questões colocados por estudantes, professores, assistentes operacionais, pais, sindicatos e associações de pais, num debate que serviu também de denúncia de problemas e de apresentação de contributos. No caso do concelho poveiro foram apontadas várias situações a corrigir: o cumprimento e atualização da Carta Educativa Municipal; a dinamização de uma rede pública de creches e jardins de infância; a falta de transportes públicos; o facto de as cantinas escolares estarem quase todas concessionada; inexistência de equipamentos tecnológicos ou obsoletos; impasse na remoção de amianto; falta de professores, auxiliares de ação educativa, psicólogos, técnicos especializados e outros profissionais da educação.
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