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Mais uma morte e autoridades investigam surto nas freguesias costeiras

São já sete as vítimas mortais do surto de legionella que eclodiu no eixo litoral Póvoa de Varzim – Vila do Conde – Matosinhos. Mais de 70 pessoas foram já infetadas nestes três concelhos, sendo o principal foco das autoridades as freguesias costeiras a norte de Leça da Palmeira. A mais recente morte sucedeu no Hospital Pedro Hispano, que mantém cerca de duas dezenas de vítimas internadas e 36 casos acumulados.

Também no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim – Vila do Conde o número de internamentos tem vindo a aumentar, sendo 13 as pessoas que estão a receber assistência e quatro as mortes confirmadas, segundo fonte daquela unidade, que já tratou perto de três dezenas de casos desde o final de outubro. Já no Hospital de São João, no Porto, estão oito pessoas internadas, duas das quais nos Cuidados Intensivos.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou esta quarta-feira que estão a ser realizadas colheitas de água para análise em torres de refrigeração de diferentes espaços industriais e comerciais, águas de consumo e secreções dos doentes para se verificar se as estirpes de legionela são as mesmas. Com a origem do surto ainda por determinar, António Lacerda Sales recusou comprometer-se com prazos ou adiantar medidas preventivas, assegurando que ainda se está numa fase inicial, mas que o processo será acelerado para haver conclusões o mais brevemente possível.

A doença do legionário, provocada pela bactéria 'Legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

VianaCar

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