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COVID fecha academia com 12 anos

E aí está uma baixa significativa nas entidades do panorama cultural da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde por causa da doença COVID 19 e que tantas e tantas vezes, por exemplo, colaborou nas iniciativas da Rádio Onda Viva, nomeadamente nos espetáculos Noites de Verão. Por causa das implicações da pandemia, António Carvalho utilizou a Internet para dizer que, ainda que "de uma forma triste, "o seu  Estúdio de Dança Baila Pasión, com 12 anos de existência, decidiu "encerrar definitivamente as nossas instalações". Depois de muita ponderação, a academia de dança entende que "não existem condições para continuar com o projeto" até porque a área cultural será uma das "que mais dificilmente irá recuperar nos próximos tempos".E revela os pormenores:" São muitas as restrições existentes para que possamos exercer a nossa profissão tal como deve ser exercida. Desde a impossibilidade do toque entre as pessoas, o distanciamento exigido, o número de alunos permitidos num estúdio e o acesso a balneários restringido, aumentam a desconfiança dos alunos em frequentar aulas presenciais. Não havendo também a possibilidade do convívio entre praticantes, tudo isto leva a que muitos dos alunos não regressem para a prática das modalidades de dança e não haja confiança para a angariação de novos alunos, o que se traduz na inviabilidade financeira do projeto". Assim sendo, o estúdio que teve o enfoque "nas áreas da dança flamenca e das danças de salão, tendo sido um marco na região, na dinamização destas modalidade" fecha as portas, não obstante as "centenas as pessoas que connosco descobriram o prazer da dança social".O responsável pelo Baila Pasíon lembra que foram " muitos os jovens casais que abrilhantaram o seu casamento com as nossas coreografias e foram também muitas as parcerias com outras entidades Poveiras em projetos que enriqueceram o nosso Concelho". Foram também muitos os espetáculos realizados em Vila do Conde. Mais: "Foram também inúmeros os espetáculos de dança flamenca que produzimos e que contribuíram para o desenvolvimento desta cultura na região norte".António Carvalho diz que leva consigo um "sentimento de que muito poderia ainda ser feito, mas também um sentimento de que aquilo que foi feito valeu muito a pena". E anseia: Pode ser que um dia as nossas vidas voltem à normalidade e quem sabe, me permitam voltar a fazer na Póvoa, o que mais gosto de fazer, levar a dança às pessoas".

VianaCar

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